DA TERRA À MESA

UM SAL(TO) QUE NOS TEMPERA

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O que é?

A

Da Terra à Mesa – um sal(to) que nos tempera

O projeto operacionaliza resultados de um diagnóstico participativo sobre o habitat e a habitação em Aveiro, realizado por um grupo informal de cidad@s em 2019/20. Agora, em parceria alargada com organizações locais, propõe-se intervir sobre a insegurança alimentar em territórios onde a pandemia veio aumentar a procura de ajuda. Assume-se a alimentação como eixo intersectorial de um conjunto de ações integradas para promover a saúde individual (responder às carências alimentares com alimentos saudáveis; promover práticas salutares de alimentação e atividade física) e a saúde comunitária socioeconómica (melhorar respostas institucionais; apoiar os produtores; fomentar o trabalho em rede e participação ativa d@s cidad@s na apresentação de propostas ao poder local), bem como a saúde ambiental (criação de circuito curto agroalimentar entre consumidores coletivos institucionais e produtores locais; redução da pegada ecológica alimentar).

Objetivos

Objetivo geral e justificação

Dinamizar sinergias locais para promover a saúde d@s cidad@s mais vulneráveis e a saúde da comunidade, usando as respostas de apoio alimentar e a atividade física no espaço público como instrumento para promover a literacia para a saúde e fomentar sistemas alimentares locais mais sustentáveis e justos. As doenças associadas à alimentação desadequada têm maior incidência nos grupos sociais mais carenciados e aumentam a vulnerabilidade à Covid-19. A alimentação diversa, nutritiva e saudável é um fator protetor da saúde, mas não está acessível a todos. As respostas existentes de apoio alimentar são cruciais, mas insuficientes, estão alienadas da economia local e têm grande impacto ambiental. Ligar os consumidores coletivos públicos à produção local permite apoiar os grupos mais vulneráveis, incluindo os próprios produtores, e mobilizar organizações e cidadãos para proporem um habitat mais coeso, saudável e sustentável.

Objetivo específico 1 e justificação

Sensibilizar e capacitar os beneficiários de apoio alimentar para serem agentes ativos na promoção da sua saúde através da aquisição/manutenção de hábitos de consumo saudáveis face aos recursos disponíveis, e da prática de atividade física usando o espaço público. Aveiro é concelho de risco elevado no mapa pandémico e onde aumenta o número de pessoas sem acesso a uma alimentação diversificada, fresca e nutritiva (fator protetor da saúde). O atual Plano de Saúde Local classifica de intervenção prioritária as doenças associadas à alimentação desadequada (diabetes, obesidade, cardiovasculares, etc.). Evidências recentes indicam que tais doenças aumentam a vulnerabilidade à Covid-19. Torna-se prioritária a intervenção sobre os determinantes de saúde de ordem alimentar e de atividade física (agora reduzida devido ao confinamento) das pessoas em situação de insegurança alimentar, através da promoção da sua literacia alimentar e do acesso a alimentos frescos, incluindo vegetais e frutas.

Objetivo específico 2 e justificação

Aumentar a capacidade das organizações que operam respostas de apoio alimentar para implementar o direito humano à alimentação adequada e contribuir para a economia local das suas comunidades. Esta organizações sentem que as respostas existentes são insuficientes (em quantidade e qualidade) face aos pedidos crescentes. As famílias ficam sujeitas às doações de cabazes, com frequência pouco diversos, compostos de alimentos muito processados e calóricos, sendo raro terem alimentos frescos e de alto valor nutritivo (p.e. frutas e vegetais). Por outro lado, as organizações têm recursos e capacidades limitadas para garantir o acompanhamento das famílias na gestão alimentar e promoção de hábitos saudáveis. Têm também pouco espaço de reflexão e experimentação de soluções alternativas. Abastecem-se de produtos oriundos, sobretudo, de outras regiões ou países.

Objetivo específico 3 e justificação

Apoiar a manutenção e melhoria do modo de vida dos pequenos produtores de alimentos através do seu acesso e inclusão em circuitos curtos agroalimentares. Os agricultores familiares e outros pequenos produtores (p.e. pescadores artesanais, etc.) são a vasta maioria e também os que atravessam maiores dificuldades, incluindo na Região Centro. São poucos os apoios adaptados às suas características e dificuldades específicas. Os seus alimentos não chegam à maioria dos mercados e abastecer as organizações sociais exige aprendizagens. Promover o abastecimento das respostas de apoio alimentar a partir destes produtores contribui para: combater a pobreza; promover rendimentos justos aos produtores; criar emprego; aumentar disponibilidade de alimentos frescos; revitalizar as economias rurais; fomentar a fixação dos jovens no setor; estimular a sua organização económica; preservar o conhecimento tradicional; dignificar o valor da atividade.

Objetivo específico 4 e justificação

Promover o acesso dos grupos mais vulneráveis a alimentos saudáveis e sustentáveis através da criação de Circuitos Curtos Agroalimentares (CCA) entre consumidores coletivos públicos e produtores locais. Existe uma enorme alienação entre o alimento e sua origem, mas as respostas à pobreza alimentar podem contribuir para a saúde comunitária promovendo a sustentabilidade e a segurança alimentar e nutricional de todos. Transitar do abastecimento convencional para um CCA implica ultrapassar alguns desafios dos produtores (garantir abastecimento regular e suficiente; preços justos; cumprir normas fiscais, de higiene e segurança; logística) e das organizações (infraestruturas, capacidade logística e de gestão de múltiplos fornecedores; adequação das ementas e da confeção às variedades locais sazonais). A reflexão e o debate a partir de boas práticas e experiências noutros territórios pode encorajar as organizações e produtores a experimentar respostas alternativas.

Objetivo específico 5 e justificação

Promover a democracia participativa através do trabalho colaborativo e em rede entre grupos, organizações e cidadãos locais, incluindo beneficiários de apoio alimentar, para que contribuam para a construção de um habitat local mais saudável e inclusivo para Aveiro. Os cidadãos sentem distância das instituições, dos organismos e dos órgãos de poder público e nem sempre se reveem no discurso das entidades. Pretende-se promover espaços que exercitem a cidadania ativa, através da discussão e formulação de recomendações e propostas concretas que traduzam um diagnóstico das necessidades e desafios e a indicação de recursos e oportunidades para a resolução de problemas locais como a insegurança alimentar, a falta de espaços públicos acessíveis para todos e promotores de convivialidade, a iliteracia de saúde, o enfraquecimento da produção local, etc..

Territórios de intervenção

Mapa das candidaturas financiadas

PARCERIA LOCAL

Promotora

EAPN – Rede Europeia Anti-Pobreza / Portugal

Parceiros

ACTUAR – Associação para a Cooperação e o Desenvolvimento

Florinhas do Vouga – Instituição Particular de Solidariedade Social

Junta de Freguesia de Esgueira

Conselho Local Cidadãos de Aveiro

Câmara Municipal de Aveiro

01

União das Freguesias de Glória da Vera Cruz

Glória e Vera Cruz, Aveiro

CRITÉRIO 2. NÚMERO SIGNIFICATIVO DE MORADORES COM RENDIMENTOS BAIXOS OU MUITO BAIXOS, NOMEADAMENTE:

Pessoas em situação de desemprego, lay-off ou precariedade laboral

Pessoas com poucos anos de escolaridade

Pessoas abrangidas por prestações e apoios do subsistema público da ação social

CRITÉRIO COVID-19

Número significativo de pessoas de risco em caso de COVID-19, nomeadamente idosos e portadores de doenças crónicas

CRITÉRIO 7. EXCLUSÃO SOCIAL

Número significativo de pessoas em situação de exclusão social, isolamento ou abandono, nomeadamente idosos, pessoas em situação de sem abrigo ou vítimas de tráfico

02

Freguesia de Esgueira

Esgueira, Aveiro

CRITÉRIO 2. NÚMERO SIGNIFICATIVO DE MORADORES COM RENDIMENTOS BAIXOS OU MUITO BAIXOS, NOMEADAMENTE:

Pessoas em situação de desemprego, lay-off ou precariedade laboral

Pessoas com poucos anos de escolaridade

Pessoas abrangidas por prestações e apoios do subsistema público da ação social

CRITÉRIO 3. COVID-19

Número significativo de pessoas de risco em caso de COVID-19, nomeadamente idosos e portadores de doenças crónicas

CRITÉRIO 7. EXCLUSÃO SOCIAL

Número significativo de pessoas em situação de exclusão social, isolamento ou abandono, nomeadamente idosos, pessoas em situação de sem abrigo ou vítimas de tráfico

Contactos

Onde estamos?

EAPN Portugal – Rede Europeia Anti-Pobreza
Núcleo Distrital de Aveiro
Estrada Nova do Canal, n.º 111, R/C Dto.
3800-236 Aveiro

Telefone

+351 915 532 199

E-mail

projetosaudaveis@eapn.pt

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